Dicas de investimentos para movimentar o Capital de Giro

Em um cenário econômico incerto e em constantes mudanças, é primordial criar estratégias para preservação do patrimônio financeiro. Diante disso, o mercado oferece diversos tipos de investimentos.

Antes de tudo, devemos lembrar que para o investidor institucional, as aplicações financeiras devem ser feitas para movimentar o capital que está sendo acumulado para projetos de expansão ou para o caso de alguma emergência que possa a ocorrer no futuro. Logo, esses investimentos devem ser produtos de baixo risco e alta liquidez.

Mas afinal, quais são os principais tipos de investimentos em Renda Fixa e suas particularidades para movimentar o Capital de Giro? Continue a leitura e descubra!

Certificado de Depósito Bancário – CDB

O Certificado de Depósito Bancário, ou conhecido simplesmente como CDB, são títulos emitidos pelos bancos para a captação de dinheiro no mercado.

O banco usa esse capital para viabilizar diversas operações internas como empréstimos e financiamentos e, ao final de um certo período, ele irá devolver o capital acrescido de juros. Em suma, o CDB é um empréstimo que o correntista realiza ao banco para ele realocá-lo em outras operações.

Atualmente existem dois tipos de CDBs:

Pré-fixados: você saberá exatamente o valor do montante de resgate no momento da aplicação. Exemplo: um CDB com rentabilidade de 5% a.a..

Pós-fixados: são CDBs que possuem a rentabilidade atrelados a algum indexador, que na maioria dos casos é o CDI, ou seja, a rentabilidade irá acompanhar a variação da taxa CDI no mercado. Exemplo: um CDB que rende 95% do CDI.

O CDB é  coberto pelo FGC – Fundo Garantidor de Crédito. Isso significa que você poderá investir tranquilamente até R$ 250.000,00 por CPF/CNPJ na instituição financeira.

Lembre-se de negociar com o gerente do banco as condições de rentabilidade de sua aplicação e o prazo de resgate. Para as empresas, cujo principal objetivo é investir em suas próprias operações, é importante que o CDB tenha liquidez diária.

Títulos do Tesouro Direto

São títulos de dívida pública emitidos pelo governo para a captação de dinheiro no mercado.

Em termos práticos, quando uma pessoa física compra um título do Tesouro Direto, ela está emprestando dinheiro ao Governo a uma determinada taxa de juros. Basicamente existem 3 tipos de investimentos no Tesouro Direto:

Tesouro Selic: a rentabilidade é baseada na Taxa Selic;   

Tesouro IPCA+: a rentabilidade está atrelada à inflação;

Tesouro pré-fixado: o rendimento é pré-definido no momento da aplicação.

Apesar de o Tesouro Direto não ser coberto pelo FGC, os investimentos em títulos públicos trazem a garantia do Tesouro Nacional. A probabilidade de o Tesouro Nacional não conseguir pagar seus títulos quando chegar o vencimento é insignificante, mesmo na atual fase de crise econômica.

Investimentos em LCA e LCI

Letra de Crédito do Agronegócio e Letra de Crédito Imobiliário, LCA e LCI respectivamente, são títulos emitidos por instituições bancárias que têm como objetivo fomentar o desenvolvimento do setor agrário e imobiliário.

As LCA e LCI são investimentos semelhantes ao CDB, porém, o principal atrativo é que não possuem tributação de Imposto de Renda, diferente dos CDBs e títulos do Tesouro Direto, que seguem a tabela de tributação regressiva do Imposto de Renda.

Quanto ao rendimento, geralmente são atrelados a um percentual do CDI, além de também serem cobertos pelo FGC.

Fundos de Investimentos de Gestão Passiva

Os fundos de investimentos é uma das maneiras mais simples de diversificar a alocação de recursos no mercado financeiro. Existem várias modalidades de fundos, sendo eles:

Fundos DI: possuem aplicações em ativos de Renda Fixa, como CDB, LCI, papéis do Tesouro Nacional, dentre outros. O Fundo DI é o mais indicado para o investidor institucional por conta do baixo risco.

Fundos de Ações: as alocações seguem majoritariamente as variações do fator de risco dos ativos (ações) no mercado. Por ser uma modalidade com alto risco, os fundos de ações não são apropriadas para recursos das empresas.

Fundos Multimercado: possuem alocações em diversas modalidades de investimentos, como: ações, câmbio, Títulos Públicos, renda fixa, derivativos, etc. Pelo mesmo motivo que os fundos de ações, os multimercados não são adequados para as empresas aplicarem seus recursos.

Esta diversificação da carteira do fundo é possível por causa do planejamento do gestor contratado para tomar as decisões de compra e venda de títulos.

O gestor do fundo tem a função intrínseca de controlar o risco da carteira, de modo a extrair as melhores rentabilidades para seus cotistas. Esses profissionais acompanham diariamente a performance dos ativos. Além disso, possuem a função de avaliar as oportunidades disponíveis de ativos, o cenário político e as tendências do mercado.

Os fundos de investimentos geralmente seguem indicadores do mercado financeiro, como o CDI, IBovespa, IPCA. Logo, a Gestão Passiva é o modelo de administração que busca aproximar a rentabilidade do fundo com a cotação do índice de referência.

Partindo dessa lógica, quanto maior for os esforços para superar o índice de referência, maior será a exposição ao risco, e logo, o gestor estará praticando a Gestão Ativa. Esse modelo é o menos indicado para o investidor institucional.

Mesmo diante da diversidade de investimentos disponíveis no mercado, de acordo com o Método Valorum de Gestão Financeira por Fluxo de Caixa, devemos destacar que a principal oportunidade de aplicação financeira de um negócio é dentro da própria operação empresarial.

Por definição, o investimento na principal atividade executada pela empresa é a modalidade com maior rentabilidade, apesar de embutir um pouco mais de risco.

Você conhece mais algum investimento no mercado financeiro para aplicar o Capital de Giro? Compartilhe conosco nos comentários.

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