Estamos vivendo um momento inédito e de incertezas, mas a notícia boa é que vai passar e as coisas podem ficar melhores do que eram antes.
A pandemia do coronavírus – COVID 19 – ao redor do mundo colocou a população internacional em alerta e é dever dos brasileiros, enquanto nação, seguir as recomendações do Governo Federal e local para que os planos de controle da crise sejam executados com excelência.
Diante do cenário que ameaça a economia e os negócios, nós da Valorum viemos aqui te lembrar que toda crise, mesmo as mais complexas, é uma oportunidade. Listamos cinco conselhos para as empresas:
1 - Oriente para a prevenção, cuide do seu pessoal
Antes de cuidar da pessoa jurídica, temos pessoas físicas por detrás da engrenagem. Os empregadores precisam estimular os hábitos de higienização frequente, de acordo com as recomendações oficiais, por meio de campanhas de conscientização. Ofereça as condições necessárias, e espalhe informação. A comunicação interna deve ser eficaz e transparente tanto para a crise quanto para a real situação da empresa.
É importante ainda que a empresa garanta políticas emergenciais de flexibilidade para os funcionários, que englobem, por exemplo, possibilidade de home office, horários especiais, antecipação de direitos caso haja a necessidade de paralisação do serviço, realização de reuniões virtuais, redução de contato pessoal e de viagens.
Empregados com sintomas do COVID-19 devem ser orientados a procurar os serviços de saúde e precisam ficar em casa.
2 - Segure com poucos investimentos
Seja prudente e entenda que investimentos em tempos de incerteza só valem a pena se a rentabilidade for tão alta a ponto de compensar o cenário. De acordo com os nossos especialistas, “todo investimento é considerado gasto voluntário para obtenção de benefícios no futuro”. Não estamos falando só de expansão, como novo ponto ou produto, mas as de folha de pagamento e energia elétrica, por exemplo.
Lembre-se que investimentos têm três propriedades: rentabilidade, liquidez, segurança que funcionam como vasos comunicantes. Segurança baixa, rentabilidade deve ser alta. Mas em tempos como este dificilmente encontra-se projetos nesse formato.
Recomendamos que se for da vontade do empresário, use recursos de baixo impacto, como recursos próprios. Se o empresário já estiver com dificuldade de liquidez, empréstimos devem ser feitos o mínimo possível e com correções rápidas. Procure bancos diferentes e analise.
3 – Pense duas vezes antes de aplicar no mercado financeiro
Flutuações no mercado financeiro podem parecer tentadoras para aplicação de recursos que estão sobrando. Mas compreenda que, recurso da empresa não é para ganhar dinheiro no mercado financeiro. O mais prudente é aplicar sobras da empresa em renda fixa, para torná-la mais segura e assim passar por esses momentos de crise. Lembre-se que a sua empresa é o patrimônio palpável para o seu futuro.
4 - Controle financeiro, controle de fluxo de caixa
Controle de fluxo de caixa é o caminho para o domínio rigoroso do que entra e sai da empresa e assim entender o que está acontecendo, de como a empresa está se saindo na crise e de como o futuro deve ser projetado.
É esperado uma diminuição de vendas. Mas qual é a providência que deve ser tomada para recuperar o mínimo de saúde para voltar a crescer? Recomendamos a criação do DFC – Demonstrativo de Fluxo de Caixa, com plano de contas adequados, com entradas e saídas por dia para controle. Procure compreender como fazer e construir uma ferramenta para acompanhar o comportamento do fluxo de caixa. E lembre-se, a Valorum pode te ajudar ou adaptar a partir das ferramentas já usadas pela empresa.
5 – Aprender a ressignificar
Tempos de crise favorecem o ambiente para encontrar pontos de melhora, antes cegos. É aquela história de ressignificar.